domingo, 8 de agosto de 2010

À Deriva


Estou num lugar sombrio
Em minha pele sinto o frio

Tenho fome, sede, sono
Marcas de um recente abandono

Ao meu redor tudo ficou escuro
Depois que sofri um golpe duro

Você partiu e me esqueceu
Não explicou o que aconteceu

Desde que impôs essa distância
Na vida nada mais teve importância

Vivo reclusa no vazio deste lugar
Em silêncio para ouvir você chegar

Crer nessa volta é o que me mantém viva
Ainda que seja como um barco à deriva

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